"Já estou a caminho de um novo projeto super excitante que já está chegando." afirma a Mariah Carey em entrevista

By 09:22

A Mariah Carey respondeu 8 perguntas para o site Spin Or Bin Music . Confira o que ela respondeu as 8 perguntas:


Mariah Carey ganhou muitos prêmios e reconhecimento ao seu sucesso mundial durante sua longa e distinta carreira, o que inclui 5 Grammys. Mas o que faz ela diferente dos outros artistas do seu tempo é provavelmente sua habilidade de se comunicar com as fãs através da música.

Nesta entrevista para promover sua vindoura turnê “The Elusive Chanteuse Show” na Ásia, a cantora revelou que ela jamais definiria sua música como trilha sonora das vidas das pessoas. Enquanto ela está feliz por escrever músicas para ajudar seus fãs em seus momentos mais difíceis.

A influência de Mariah em tantas divas mais jovens do pop/soul é visível – ela definiu um padrão para as jovens e “vozeirudas” pop stars como Christina Aguilera e Kelly Clarkson. Então, qual é o segredo para ter a longevidade que Mariah tem na indústria da música? A cantora indescritível compartilha conosco neste entrevista intimista.

1. Seria o seu talento a razão de sua longevidade e sucesso na indústria da música?
Longevidade é uma coisa muito difícil de se obter neste mercado porque vários dos mercados, particularmente agora, se concentram em tendências. E uma tendência é uma tendência porque quando acaba, desaparece. É tipo “lembra quando era de tal forma. Oh, sim! Eu lembro. Era muito legal”. Tem gente que transcede isso (as tendências), e normalmente são as pessoas que possuem um catálogo de canções que as pessoas amam, ou uma voz que as pessoas aprenderam a amar com os anos. É como se isso se fixasse no ouvido das pessoas, em seus cérebros e corações, como se fosse uma trilha sonora para a vida dessas pessoas. Para ter uma carreira, sucesso e manter este sucesso, é muito complicado. É sobre o que você quer agregar e por quanto tempo você pretende fazer isso.

2. Você concorda que a sua música criou a trilha sonora da vida das pessoas?
Eu nunca seria a pessoa que diria isso. Eu nunca diria mesmo. As pessoas me agradecem por escrever as músicas porque elas ajudam-nas a passar por certas situações complicadas de suas vidas. Como compositora, realmente não há nada melhor do que esse tipo de declaração.

3. Você nasceu com algum tipo de habilidade inata de criar e produzir música?
Eu creio que nós possuímos inerentemente várias coisas, e minha mãe era uma cantora de ópera e também cantou jazz. Ela também incentivou a acreditar que isso era possível. Ela me deu Mariah Carey como nome de palco. Eu não tenho um nome do meio e eu não acho que tive escolha. Eu definitivamente não fiz tudo o que eu queria fazer. Há diferentes facetas no mundo do entretenimento e eu realmente quero explorá-las. Eu só preciso da equipe certa para me ajudar a ser a pessoa criativa e a ter aquela visão.

4. Qual é o seu conselho para os novos artistas?
Eu realmente acho que não tem como definir a longevidade da pessoa. É sobre a sua entrega à música e a sua entrega aos seus fãs e a você mesmo, e sobre o quanto você é capaz de desistir da sua vida para fazer isso porque é como desistir de si mesmo, dando uma parte de si, e isso é inevitável e faz parte do que eu quero e desejo fazer. Há realmente várias pessoas talentosas aqui… isso depende do quanto estas pessoas querem isso.

5. Você foi uma das primeiras artistas a colocar rap no mainstream. Como você escolhe suas colaborações?
Eu definitivamente não fui a primeira a trabalhar com rappers ou a trabalhar neste gênero. Eu acho que por eu ser conhecida como artista, eu tive este grande apelo com o “crossover” nos charts R&B. “Vision of Love” foi número um primeiro nos charts de R&B, e depois chegou nos charts pop, então a minha base e o meu coração sempre foram o R&B e a comunidade do Hip Hop é algo completamente diferente e, quando criança, eu cresci amando o Hip Hop e vivendo em Nova York, sentindo a música, porque é a música mais verdadeira daqui e vem de um lugar que é muito real de diversas formas. Foi inevitável que eu acabasse trabalhando com rappers porque é a música que eu amo e se você está se referindo ao meu trabalho com o O.D.B. em “Fantasy”, foi um sonho a partir do momento em que eu usei o sample de “Genius Of Love”, do Tom Tom Club, que era uma das minhas faixas favoritas da infância, então, quando eu escrevi esta canção, “Fantasy”, em cima disso, eu escrevi a versão pop. A gravadora, os executivos, nem todos curtiram. Eles nunca tinham realmente ouvido o projeto solo do O.D.B., e eu acho isso engraçado, e todo mundo que ouviu sabe o motivo, mas os tópicos nos quais ele acabou entrando eram tipo “pequena… olhe para a esquerda… para o centro…” e ninguém realmente conseguiu visualizar que este tipo de garota muito inocente que eu sei que eu realmente era (e de alguma forma ainda sou) poderia ir a algum lugar com isso. Mas eles não viram a colaboração chegando e, para mim, ela sempre será uma das favoritas e isso meio que provou aos executivos algo tipo “Olha! Vocês precisam me ouvir porque eu sou o demográfico. Eu sou a pessoa que realmente ouve o rádio, que cresceu ouvindo música, a esse gênero de música e a diferentes artistas que me intrigam com sua música ou que sabem se representar e eu posso ter a sorte de trabalhar com as pessoas que amo”.

6. Até que ponto você está envolvida no lado comercial da sua carreira?
Os negócios são importantes porque quando você coloca muito de si em um álbum, você vai querer que as pessoas o ouçam. Quando você coloca tanto de você no álbum, e isto é quando eu tento ser criativa e tento me envolver, e tento trabalhar na mídia o quanto possível porque é uma grande conexão com os fãs e eu sou muito envolvida nos negócios disso tudo, mas acho que é um aprendizado para todos nós na indústria musical todos os dias.

7. Qual é o tema do seu novo álbum, “Me. I Am Mariah… The Elusive Chanteuse”?
Não há necessariamente um tema e é por isso que eu quero que as pessoas o ouçam como um todo, uma só entidade, algo que eu coloquei uma parte de mim, e cada música é um lado diferente de quem eu sou. Algumas delas possuem várias verdades que eu falo, e algumas são meio tristes ou até muito tristes, e isso é algo que a gente acaba se apegando e precisando ter. Mas, de alguma forma, eu adicionei três novas canções que eu senti que eram necessárias para completar a jornada deste álbum.

8. Você quer fazer mais filmes no futuro?

Definitivamente eu quero fazer mais filmes. Eu amo trabalhar no mundo do cinema independente. Eu fui abençoada por trabalhar com Lee Daniels. Ele é alguém que simplesmente acreditou em mim e não tentou me rotular, então eu sou muito grata a ele por isso, e já estou a caminho de um novo projeto super excitante que já está chegando.

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